domingo, 27 de setembro de 2009

27 de setembro

ReBraga diz : Quando uma criança recusa um saquinho de doces, vc sabe que algo está errado.Dar/ganhar Doces no dia de hj é muito mais que religião, é tradição.Prontofalei

sábado, 19 de setembro de 2009

Linguisticamente falando

O escritor Cristóvão Tezza – que também é professor da UFPR e um estudioso de lingüística -, em uma entrevista para o jornal literário Rascunho, quem diz:

"Considero um total equívoco dizer que a internet faz com que os jovens escrevam de forma errada. No Brasil, por exemplo, saímos de uma era da televisão, que era totalmente ágrafa (vendo televisão, você não vê uma palavra escrita, só ouve). (…) O advento da internet foi uma explosão brutal no sentido contrário – qualquer página que você abre na internet está cheia de coisas escritas. Ou seja, a palavra escrita voltou para o palco. As pessoas estão voltando a escrever – chats, e-mails, blogs, etc. A escrita passou a ser o mediador de toda a comunicação, de todo o processo de informação. A palavra escrita voltou com toda força. É um absurdo encarar a internet como um problema. (…) Na minha experiência ao corrigir redações do vestibular da UFPR, em mais de 20 mil textos, não se encontra sequer uma abreviatura utilizada na comunicação na internet. (…) Acho que a internet está exigindo que as pessoas tenham de escrever cada vez melhor. A escrita voltou a ser um valor social. E quando isso acontece, todas as forças começam a trabalhar nessa direção."

A entrevista de Cristóvão Tezza para o Jornal Literário Rascunho

Tirei daqui: Livroseafins

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

#Tim Mais facts

"É como quando você está com aquele tesãozinho e pensa em chamar uma puta, mas não quer gastar dinheiro. Você não chama a puta, toca uma punhetinha, goza e não paga nada - mas também não come ninguem. A produção independente é mais ou menos isso."

Tim Maia refletindo (e fazendo das suas analogias) sobre as vantagens e desvantagens da independência musical, in: Vale tudo, o som e a fúria de Tim Maia, Nelson Motta

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Felicidade Pública

"(...)Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo. Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar... Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada. As vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo. Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante."
Felicidade clandestina - Clarice Lispector

Tão lindo isso...Estou me sentido como essa menina.
Lendo "Felicidade Clandestina" aos poucos, para não gastar...1 ou 2 contos por dia.Leio de manhã, no ônibus e sigo o dia carregando aquela história dentro de mim.
Costumo ser uma leitora voraz, ao menos 1 livro por mês, fora as revistas, jornais e blogs diários. Mas com "Felicidade Clandestina" , está sendo diferente. Estou degustando.Sentindo.
E estou adorando.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

O Visitante

Walter Vale , um professor de Economia de Connecticut, precisa ir a Nova York para uma conferência. Porém, descobre que tem um casal morando em seu apartamento: Tarek e Zainab, imigrantes ilegais que tocam suas vidas normalmente na Big Apple. Após um habitual período de desentendimentos, o professor acaba propondo abrigo para eles em seu apartamento e, aos poucos, vai se envolvendo com essas pessoas e com o tambor sírio, instrumento que Tarek toca.



Um filme caprichado, sem vilões x mocinhos . O vilão é o sistema, somos todos nós. Solidão.Amizade.Saídas.Vida Real


(Copiei a sinopse).

Lendo

[Felicidade Clandestina, Clarice Lispector]