quinta-feira, 30 de julho de 2009

No tempo de Dondon...

"Num mundo que foi ficando cada vez mais repressor e reprimido, nos acostumamos a ver o prazer real com desconfiança e a cultivar uma idéia abstrata de prazer inalcançável, porque é distante e irreal.O melhor lugar do mundo, você já ouviu muitas vezes, nunca é o aqui e agora. É aquela nostalgia típica dos mais velhos, que não se cansam de repetir como eram melhores as coisas nos tempos deles, mesmo que no tempo deles, não achassem as coisas tão boas assim.Uma nostalgia com um razoável poder de contaminação, e acabamos acreditando, muitas vezes, que o amor antes era mais verdadeiro , os relacionamentos mais duradouros, o sexo mais intenso, que o LP era melhor que o mp3. Será que as coisas "antes", "lá longe", eram mesmo tão melhores ? Será que um tempo em que as mulheres eram obrigadas a casar virgens era melhor que hoje? É curiososcomo convivem , lado a lado, como as duas faces da mesma moeda fatalista , as ideias de que as coisas sempre irão melhorar no futuro e a ideia de que elas sempre pioram. Nem uma coisa nem outra, a verdade é que as coisas mudam [...]" André Caramuru Albert,Historiador

segunda-feira, 27 de julho de 2009

domingo, 26 de julho de 2009

Cara de brownie...


"Estava jantando com uma amigas e elas pediram um brownie de sobremesa. Fizeram aquela cara de mulher quando come brownie. É foda. Por melhor que seja, nunca vou conseguir fazer uma mulher chegar a essa cara. A gente nunca vai saber o que é dar esse prazer a vocês. Queria ser um brownie.[risos]"



Pedro Neschling, ator, descobriu a nossa verdade na Trip#89

quinta-feira, 23 de julho de 2009

DoCaio


RoubeidoCaioafotodeconcursosemnomequeeuqueriatertirado.Eledizqueeunãoseiescrevereeudigoquelesabefotografar!

domingo, 19 de julho de 2009

Lendo

Black Hole, Charles Burns
Terminei de ler Henry & June, Anais Nin.
É um daqueles livros "soco no estomago" que eu tanto gosto. Mas este não faz você olhar para fora, para o mundo ao redor e sim para dentro, para você.
A referência que geralmente temos à Anais é sobre o livro "Delta de Vênus" e sobre os escritos eróticos retirados dos diários da escritora.
Mas em Henry & June, vejo uma Anais confusa, tentando se entender, se descobrir.E vejomais uma vez: como mulher costa de uma DR, nem que seja com o seu proprio diário.
ah, e cartas...como é lindo o hábito de trocar cartas.
A dualidade de Anais.A tentativa de compreender a si mesmo.De entender os outros.A valorização do Eu.cartas.Mentiras sinceras que interessam.Verdades.Escritos.A força da palavra escrita.sexo.Amor e Paixão.Psicanálise.Descobertas.Poder da mulher.Análise.Auto análise.

Anaïs Nin

Sinopse:Paris, Dezembro de 1031. Anaïs Nin conhece o escritor Henry Miller e a sua mulher June, e regista esse fato no seu diário. É esse relato íntimo que agora se publica e nele Anaïs revela todos os sentimentos de angústia, felicidade, êxtase, tristeza, que marcaram uma relação vivida até aos limites do erotismo e da paixão. Henry é a genialidade, a virilidade física e intelectual; June, a beleza, o mistério das forças ocultas do desejo. Juntos revelam-lhe o outro lado da vida, que as obras de Miller tão cruamente descreviam, e será através desse exacerbamento e dessa perturbação que Anaïs Nin virá a descobrir-se a mulher e a escritora que tanto marcou a literatura do nosso século. Henry & June é simultaneamente um documento de valor histórico e o diário íntimo de uma paixão que transgrediu todas as convenções. Um belo livro que o cinema adotou.
“Meu livro e meu diário interferem um no outro constantemente. Eu não consigo separá-los nem reconcilia-los. Sou uma traidora com ambos”.(Anaïs Nin )

sábado, 18 de julho de 2009

[33]²

Infinito Particular
Composição: Arnaldo Antunes, Marisa Monte, Carlinhos Brown

Eis o melhor e o pior de mim
O meu termômetro, o meu quilate
Vem, cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler
Faça sua parte
Eu sou daqui, eu não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou porta bandeira de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Em alguns instantes
Sou pequenina e também gigante
Vem, cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular

sexta-feira, 17 de julho de 2009

[33]¹

Às vezes, sinto falta de mim.
Falta da minha letra no caderno
Falta da minha organização exterior e falta até, da minha bagunça interna
Falta da minha indignação com o mundo e da vontade de mudá-lo
Falta dos meus sonhos
Falta da minha devoção aos amigos
Falta dos meus questionamentos e da vontade de me enteder
Falta das minhas idéias revolucionárias
Falta do meu riso frouxo e de colocar as besteiras que vêm à mente para fora
Falta de falar sério
Falta das opiniões polêmicas
Falta da minha solidão
Falta de ouvir, de conversar e de ser ouvida
Falta de chorar
Sinto falta da hora do Recreio, dos filmes, dos doces, dos cheiros e cores.
Sinto falta da dança, da música
Da poesia
Às vezes, quando sinto falta de mim, me encontro.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Pulp

Pulp ou ainda pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade (a "polpa") a partir do início da década de 1920.
Essas revistas geralmente eram dedicadas a histórias de fantasia e ficção científica
e não raro o termo "pulp fiction" foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas . As pulps eram um tipo de entretenimento rápido, sem grandes pretensões artísticas, ainda que bastante divertidas. (da Wikipedia)
Pulp,de Charles Bukowski à primeira vista não parece um Bukowski,o livro tem um "Q" de filme B, com alienígenas, gangsters e sangue mas conforme você vai lendo as aventuras do Detetive Nick Belane, consegue perceber o estilo do Buck nas reflexões filosóficas de Belane sobre sua vida, sobre o mundo e a ferrenha crítica ao "American Way of life"
"[...]Mas todo mundo está certo e errado, e de pernas pro ar. E que importância tinha quem fodia com quem? No fim era tão sem graça. Foder, foder, foder.
Bem, as pessoas se prendem.Uma vez que corta o cordão umbilical, a gente se prende a outras coisas.Vistas, som, sexo, miragem , mães, masturbação, assassinato e ressaca de segunda feira." (Pulp, Charles Bukowski)

sexta-feira, 3 de julho de 2009

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Dez coisas que odeio em você, filme


DEZ COISAS QUE EU ODEIO EM VOCÊ

"Odeio o modo como fala comigo
E como corta o cabelo
Odeio como dirige o meu carro
E odeio seu desmazelo
Odeio suas enormes botas de combate
E como consegue ler minha mente
Eu odeio tanto isso em você
Que até me sinto doente
Odeio como está sempre certo
E odeio quando você mente
Odeio quando me faz rir muito
Mais quando me faz chorar...
Odeio quando não está por perto
E o fato de não me ligar
Mas eu odeio principalmente
Não conseguir te odiar
Nem um pouco
Nem mesmo por um segundo
Nem mesmo só por te odiar"


Sinopse: Bianca está apaixonada por Joey, o playboy da escola em que estuda. Mas o pai da menina só permite que ela namore caso Kat, a irmã mais velha, se comprometa primeiro com alguém. Eis que Cameron se enamora por Bianca, e decide por um plano em ação contratando Patrick Verona, o mal encarado da escola, para que namore Kat e deixe o caminho de Bianca livre para ele. Adaptação de 'A Megera Domada', peça de William Shakespeare, para os dias atuais.
E eu adoro Comédias Românticas...